Pierre CHE de Pinho

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Taxa de homicídios está em queda em cinco cidades da região

Total de mortes violentas em São Leopoldo, Sapucaia, Esteio, Portão e Capela caiu 26% neste ano.


São Leopoldo
  - Faltando pouco mais de 30 dias para o final do ano, os órgãos de segurança pública da região contabilizam um balanço positivo neste ano. A queda do número de homicídios (o principal indicador de violência no Estado), de janeiro até hoje, na relação de 2011 com 2010, ocorre nos cinco municípios da região do Jornal VS – 105 mortes neste ano contra 142 ano passado (redução de 26,05%). Em Esteio, a queda foi de 42,85% das mortes violentas (21 para 12). São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Portão apresentam quedas entre 14% e 25%, e, Capela de Santana, não registra homicídios há dois anos (só três tentativas neste ano). A resposta para os resultados é a mesma entre as autoridades: ações integradas entre órgãos de segurança.
O delegado titular da DP de Esteio, Leonel Baldasso, diz que apesar da redução das mortes não vê muito o que se comemorar neste momento. “Houve diminuição de 2010 para 2011, mas houve crescimento com a proximidade do fim de ano. A partir de setembro os casos aumentaram.” E o motivo deste aumento seriam, segundo ele, “acerto de contas, rixas. O tráfico de drogas mata muita gente”. Outra comparação que demonsta o cuidado com o otimismo, por exemplo, é São Leopoldo em relação a Novo Hamburgo. O Município leopoldense, apesar da redução, tem um assassinato a mais que a cidade vizinha, , que tem maior população.
Ações integradas
Para a secretária de segurança pública de São Leopoldo, Eliene Amorim, a redução do número de homicídios estaria relacionada a um conjunto de ações impulsionadas pela criação da pasta, há seis anos. Um exemplo é o aumento das câmeras de vigilância do Sistema Integrado de Monitoramento. Em 2007 havia 27 equipamentos na cidade enquanto agora há 67. Outro fator seria a “relação afinada’’ entre os órgãos de segurança por meio do Grupo de Gestão Integração Municipal (GGI-M).
Esteio teve a maior redução
Para o comandante do 34.º Batalhão da Polícia Militar de Esteio, tenente-coronel Andreis Silvio Dal Lago, sem dúvida, os resultados positivos são fruto de ações conjuntas feitas periodicamente com a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e prefeitura, bem como atuações diárias do Pelotão de Operações Especiais (POE), do Grupo de Tático de Motos (Gtam) e da Polícia Comunitária. “O Grupo de Motos tem função especial. O último registro de delitos efetuado por suspeitos pilotando motos é maio. Temos uma relação de parceria absoluta, tanto com o delegado Leonel Baldasso, quanto com o pessoal da prefeitura”, garante Dal Lago, pontuando que Esteio tem colocação privilegiada junto ao Estado no que diz respeito a Termos Circunstanciados (TCs) – delitos de menor potencial ofensivo, cuja pena é inferior a dois anos. “Posse de drogas, caça-níqueis e mídias piratas. É combatendo os pequenos delitos que conseguimos inibir os maiores.”
GGI
O comandante do efetivo de Esteio salienta a importância das ações do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) feitas sistematicamente em todos os bairros. “Interdição de bares com fiscalização de alvarás e planos de prevenção contra incêndio; isso repercute também em abordagens e prisões de pessoas portando armas e drogas. Desta forma, conseguimos retirar de circulação armamentos e pessoas que viriam a cometer crimes, dando resposta rápida e imediata para a comunidade.”
Capela, uma cidade sem homicídios
Atualmente respondendo pelos procedimentos da Delegacia de Polícia de Capela de Santana, o titular da 3.ª DP leopoldense, Alencar Carraro, garante que os crimes mais graves (quatro estupros e três tentativas de homicídio), neste ano, foram todos solucionados, bem como um homicídio de 2009. Nos dois últimos anos, Capela não teve homicídio registrado. “Todas as tentativas foram praticadas por motivos adversos ao tráfico. Questões passionais e desavenças pessoais. Não foram crimes motivados pela ligação com o tráfico. Não há quadrilhas de narcotráfico enraizadas em Capela.”
Carraro comemora a conclusão de pelo menos 250 Termos Circunstanciados (TCs) instaurados só neste ano na cidade. “Neste mês devemos remeter de 60 a 70 procedimentos para o Fórum de Portão. Da mesma forma, os Procedimentos de Adolescente Infrator, medidas protetivas com relação à Lei Maria da Penha e notificações de crimes ambientais, aspecto que temos dado atenção especial. O que deve ficar pendente para o próximo ano são os crimes de furto e estelionato.”
Somatório de forças em São Leopoldo e Sapucaia
O discurso dos comandantes da BM de São Leopoldo e Sapucaia do Sul para as causas de redução da criminalidade da região se assemelham tanto no aspecto operacional quanto ao foco. À frente do efetivo do 25.º Batalhão da Polícia Militar de São Leopoldo, o major José Nilo Corrêa Alves – que também responde pelas cidades de Portão e Capela de Santana - diz que o trabalho integrado tem dado certo e que a união de forças e atribuições no combate ao tráfico e a quadrilhas, especialmente de roubo de veículos, é uma das chaves para oferecer uma sensação de mais tranquilidade à comunidade. “Temos conseguido prender pessoas importantes, parte disso é reflexo do trabalho Brigada Militar com a Polícia Civil. Isso é intimidador”, diz. Na mesma linha, o comandante de Sapucaia, major Ronie Coimbra, frisa que com cada órgão, trabalhando de forma séria dentro da sua competência, os números só tendem a cair. “É um somatório de forças. A BM tem o foco voltado para a prisão de traficantes e captura de foragidos. É importante lembrar que as vítimas de homicídio procuram esse fim. A maioria, com exceção das vítimas de crime passional, já tem passagem pelo mundo do crime”, esclarece o comandante da tropa de Sapucaia, comemorando mais um ano sem latrocínio.
Portão de olho no tráfico
Portão é um exemplo típico de cidade pequena onde quadrilhas de tráfico estão querendo se expandir. Isso acontece na mesma proporção que a Polícia trabalha para combatê-las, assim reduzindo os índices de criminalidade tanto na zona urbana, quanto rural de Portão. O delegado responsável pelos inquéritos na cidade, Clóvis Nei da Silva, garante que os (poucos) agentes trabalham duro nas investigações e elucidações de homicídios não só deste ano, mas de anteriores. “Cumprimos inúmeros mandados de prisão e de busca, muitos, em conjunto com a Brigada Militar. Fizemos apreensões importantes para a conclusão de procedimentos. A redução de mortes se dá na medida em que as quadrilhas de tráfico são enfraquecidas. É isso que estamos fazendo.”
Canoas também tem redução de mortes
Canoas - Com 39 dos 86 homicídios contabilizados pelo Observatório de Canoas, a região da Grande Mathias Velho (formada também pelo bairro Harmonia) concentra 45,3% das mortes violentas nos nove primeiros meses do ano - de março a setembro. No comparativo de dados do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, através de ocorrências policiais e registros da área da saúde, o número de assassinatos caiu 19,63% em relação ao ano passado. Conforme levantamento do Diário de Canoas, o município registra até o final da tarde de sexta-feira 95 homicídios.
Violência vem crescendo em Novo Hamburgo
Novo Hamburgo - A seis semanas do fim do ano, o número de mortes de 2011 (são 57) já é 58,3% superior ao registrado em todo o ano de 2010, quando 36 pessoas perderam a vida. Até agora, foram 21 mortes a mais que no ano passado, totalizando 57, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Autoridades de segurança locais atribuem o aumento dos assassinatos a apenas uma questão de sazonalidade e intensificaram o patrulhamento em regiões de maior conflito na cidade e em horários de maior incidência.

Fonte : VS

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